“Há com cada coisa…”

O nosso trabalho como designers é criar materiais de comunicação que sejam “objectos” de divulgação visual directa, objectiva e criativa. Directo ao público alvo, moderno, transversal a idades, culturas e religiões.
Para executar um projecto é necessário definir, criar, desenvolver e produzir. Mas para o finalizar é ter como garantido que todas estas fases responderam a todos os problemas que foram surgindo.
Utilizamos imagens e texto dentro de uma área pequena e limitada pelas normas, critérios de aplicação, de identidade, técnica e expressão visual.

Passo a exemplificar: mais para a esquerda … mais para a direita… Um pouco para cima,…agora mais para baixo. deixar ver… há espaço vazio? coloca-se mais texto.

Está longe de ser realidade que ao evoluir do projecto não existam alterações, revisões, provas, trocas de telefonemas, e-mails, papeis, sugestões,…. fazendo com que sejam reiniciadas as fases vezes sem conta.
Faz parte do briefing de qualquer projecto a definição do “prazo”.

Trabalhamos sob pressão e sob prazos (ultrapassados). Chegar ao fim, dentro do prazo dado, é uma conquista. O nosso vencimento (€). Uma meta e objectivo motivador de ter concluído, alcançado o topo, o extremo… o “so far and beyond“, e a prosperar para a “portefólioepublicidade”.

O projecto que aqui apresentamos (à direita), que apesar de aprovado, depois de muito esforço a querer cumprir com conteúdos e prazos, chegou-nos, por parte de outra entidade, com um novo problema.

Pudor!

É um homem. nú, e que se vê o seu cú. E??

Porquê tal constrangimento? As crianças? É profanação? 

É sim. Um não assunto. E com este não assunto, esta fotografia (artística), não será divulgada pela entidade em questão nos seus meios de divulgação, comunicação e exposição.

É censura.

Por isso apelo a todos os interessados, criativos e imaginativos a recriar uma nova versão desta imagem. Não deixem desaparecer este “homem”. A sua iconicidade e a liberdade de pensar, criar e mostrar.

Haja (re)conhecimento do design como projecto.

Vamos suscitar a criatividade de fazer desta imagem a “nossa” criatividade, demonstrar originalidade, liberdade e grito (visual). Pensar e reflectir. Vinde, criativos. Criais e produzais uma imagem digna de tal iconicidade de ser nú, desprovido mas pensante. Criativo, único e original.

Pedimos um título para acompanhar.

Publicaremos as vossas ideias arrojadas mas sem provocação moral.

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